domingo, 30 de janeiro de 2011

LOBOS E OVELHAS. VOCÊ SABE A DIFERENÇA? (REEDIÇÃO)

LOBOS E OVELHAS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS
O xamanismo é um termo genericamente usado em referência a práticas etnomédicas, mágicas, religiosas (animista, primitiva) e filosóficas (metafísica), envolvendo cura, transe, metamorfose e contato direto entre corpos e espíritos de outros xamãs, de seres míticos, de animais, dos mortos, etc.

A palavra xamã vem do russo, tungue saman corresponde à práticas dos povos não budistas das regiões asiáticas e árticas especialmente a Sibéria (região centro norte da Ásia). Apesar, como assinala Mircea Eliade da especificidade dessas práticas na região (em especial as técnicas do êxtase dos tungues, Iacutes, mongóis, turco-tártaros etc.), não existe, contudo origem histórica ou geográfica para o xamanismo como conhecido hoje, tampouco algum princípio unificador. Outros nomes para sua tradução seriam feiticeiros, médico-feiticeiros, magos, curandeiros e pajés.

Antropólogos discutem ainda na definição xamanismo a experiência biopsicossocial do transe e êxtase religioso bem como as implicações sociais da definição do xamanismo como fato social, uma tradição equivalente à magia enquanto prática individualizada relacionada aos problemas e técnicas e ciência da sobrevivência cotidiana (agricultura, caça, medicina, etc.) ou ao fenômeno religioso, abstrato, coletivo, normatizador. (Dukheim, Mauss)

Xamã

O sacerdote do xamanismo é o xamã, que geralmente entra em transe durante rituais xamânicos, manifestando poderes incomuns, invocando espíritos, plantas etc., através de objetos rituais, do próprio corpo ou do corpo de assistentes e pacientes. A comunicação com estes aspectos sutis da vida pode se processar através de estados alterados de consciência. Estados esses alcançados através de batidas de tambor, danças e até ervas enteógenas.

As variações "culturais" são muitas mas, em geral, o xamã pode ser homem ou mulher, e muitas vezes há na história pessoal desse indivíduo um desafio, como uma doença física ou mental, que se configura como um chamado, uma vocação. Depois disto há uma longa preparação, um aprendizado sobre plantas medicinais e outros métodos de cura, e sobre técnicas para atingir o estado alterado de consciência e formas de se proteger contra o descontrole.

O xamã é tido como um profundo conhecedor da natureza humana, tanto na parte física quanto psíquica.

De acordo com Eliade, entre os manchus e os tungues da Manchúria a tradição dos dons xamânicos costuma ser feita de avô para neto, pois o filho ocupa-se em prover as necessidades do pai, isso no caso dos amba saman (xamãs do clã). Os xamãs independentes seguem a sua própria vocação. O reconhecimento como xamã só pode ser feito pela comunidade inteira depois de uma prova iniciática. Ainda segundo esse autor das referências a distúrbios psicológicos (especialmente no processo de formação) o ideal iacuto de um xamã é: um homem sério, que sabe convencer os que estão à sua volta, não presunçoso nem colérico. Entre os kazak-quirguizes o baqça, guardião das tradições religiosas é também cantor, poeta, músico, adivinho, sacerdote e médico.

Talvez pela experiência do sofrimento antes da iniciação ou experiência de possessão o xamã é confundido com indivíduos portadores de distúrbio mental tipo epilepsia, histeria e psicose, Lévi-Strauss citando os estudos de Nadel e de Mauss na introdução à obra de Marcel Mauss afirma que …existe uma relação entre os distúrbios patológicos e as condutas xamanísticas, mas que consiste menos numa assimilação das segundas aos primeiros do que na necessidade de definir os distúrbios patológicos em função das condutas xamanísticas… afirma ainda, baseado em estudos comparativos, que a freqüência das neuroses e psicoses parecem aumentar nas regiões sem xamanismo e que xamanismo pode desempenhar um duplo papel frente as disposições psicopáticas: explorando-as por um lado, mas, por outro canalizando-as e estabilizando-as

O xamanismo é constante em diversas manifestações indígenas brasileiras. A palavra "pajé", de origem Tupi, se popularizou na literatura de língua portuguesa em referência ao xamã. Seu estudo, descrições de caso e comparação, tem sido recomendado para facilitar a implementação de práticas de assistência à saúde culturalmente adequadas no Brasil a cerca de 4.000 índios pertencentes a 210 povos sob a responsabilidade da FUNASA - Fundação Nacional de Saúde desde agosto de 1999

Xamanismo ou Pajelança – Comunicação com os encantados e entidades ancestrais através de cânticos, danças assim como nos índios Guarani Kaiová e utilização de instrumentos musicais (maracá, zunidores) para captura e afastamento de espíritos malignos tipo mamaés, anhangás, utilização do jejum, restrições dietéticas, reclusão do doente, além de uma série de práticas terapêuticas que incluem: o uso do tabaco (o pajé fuma grandes cachimbos) e outras plantas psicoativas, aplicação de calor e defumação, massagens, fricções, extração da doença por sucção/ vômito, escarificação no tórax e locais inflamados com bico, dentes de animais ou fragmentos de cristais

No Brasil rural e urbano, apesar da tradição multi-étnica dos ameríndios, observa-se a presença dessas práticas médicas-religiosas em comunhão com rituais católicos e espiritualistas de origem africana. Esse xamanismo é conhecido em algumas regiões como pajelança cabocla, culto aos encantados, toré, catimbó, candomblé de caboclo, em rituais de umbanda, culto a Jurema sagrada.

Atualmente no Brasil existem várias vertentes de neo-xamanismo ou xamanismo urbano, entre estas linhas diversos grupos se reúnem para estudar e trocar conhecimentos sobre o tema.
33- Amor

Físico : Prazer expressado na energia sexual - tocando - comendo - amando - cheirando - ouvindo - observando - orgasmo . Expressando-se corporalmente, algo se move na gente. Para se ter mais prazer com o mundo, com outras pessoa e com a gente mesmo.

Mental : Buscar cura real de problemas emocionais, para se comunicar melhor, para aceitar a sí mesmo e aos outros. Buscar aprender a se dar. Honestidade, estima, entendimento.

Emocional : Buscar encontrar devocão, ternura, compaixão, encanto, alegria, êxtase, paixão. Aprende-se sobre a criação, harmonia, níveis profundos.

Espiritual : Verdadeiro sentido da devoção, da transcendência, amor incondicional, aceitação, abnegação, préstimo. Ter a verdadeira dedicação para servir a Todas As Nossas Relações.

Pode-se experimentar profunda conexão com o Criador e sua Criação.









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Frequentemente retratado pelos seres humanos como um solitário, está bem longe disso. O Lobo é um animal comunitário e com uma família amorosa, que frequentemente coloca o bem estar da matilha acima do seu próprio.

Os lobos se acasalam para a vida inteira e são companheiros e pais generosos e amorosos.

Os povos nativos respeitam o Lobo devido aos seus cuidados com o bando, seu amor à família, seus instintos protetores e por sua discriminação em caçar os animais fracos ou doentes de uma manada.

O Lobo em algumas tribos era considerado o " Totem Guardião " e um símbolo da perseverança.

O Lobo pode nos ensinar sobre compaixão e lealdade à família, amigos e crianças. É um animal bom para se trabalhar com ele, especialmente se não lhe foi ensinada a confiança, afinidade e Amor em sua família de origem. Se você vem de um lar abusivo e não funcional, o Lobo pode ensiná-lo a trocar seus padrões dolorosos e negativos adquiridos na infância, por qualidades que podem ajudá-lo a se tornar um adulto amoroso.

Trabalhar com o Lobo pode ajudar a aprender a respeito de amor saudável, perdão, intimidade, confiança, relacionamentos, comunidade, desprendimento e generosidade.


PRESTEM ATENÇÃO:

O LOBO É COMUNITARIO

O LOBO TEM UMA FAMÍLIA AMOROSA

O LOBO COLOCA O BEM ESTAR DA FAMÍLIA ACIMA DO SEU PRÓPRIO

O LOBO CAÇA SOMENTE ANIMAIS FRACOS E DOENTES (OVELHAS INSATISFEITAS?)

O LOBO "ENSINA" SOBRE:": COMPAIXÃO, AMIZADE E RELACIONAMENTO COM CRIANÇAS


ESSA É DEMAIS: QUANDO O LOBO NÃO RECEBEU CONFIANÇA, AMOR E AFINIDADE NA FAMÍLIA DE ORIGEM, TORNA-SE UM "COMPANHEIRO MELHOR"

O LOBO PODE AJUDAR PESSOAS QUE TIVERAM UM LAR DESEQUILIBRADO O RESPEITO, AMOR PERDÃO SAUDÁVEL, INTIMIDADE, CONFIANÇA, DESPRENDIMENTO E GENEROSIDADE.


As informações acima apontam para a incrível semelhança entre o amor de Deus e o amor de um lobo. Será que nós temos tanto discernimento assim para separar uma coisa da outra? Será que já recebemos amor de um lobo achando que era de Deus? Em que podemos nos apegar para estarmos seguros que estamos recebendo amor de Deus e não de um lobo?


A resposta está na Palavra de Deus


“Eis que vos envio como ovelhas entre lobos, sêde prudentes como as serpentes e símplices como as pombas.”
(Mt 10: 16)

Achei intrigante por além de Deus requerer que sejamos como ovelhas, requer que sejamos ovelhas no meio de lobos. Qual a diferença entre lobo e ovelha para que eu possa me identificar? Pensando nisso encontrei três diferenças.
Primeiramente tanto lobos como ovelhas vivem em sociedade, contudo a sociedade dos lobos é caótica, vivem em rivalidade e só vivem juntos por necessidade, enquanto a sociedade das ovelhas é pacífica e uma ajuda a outra, as mais velhas ensinando as mais jovens a perceber o perigo.
Outra distinção é o interesse, enquanto as ovelhas procuram vegetais, os lobos gostam de carne e sangue. As ovelhas não tem prazer e nem pensam no mal dos outros, já para os lobos a morte de um lobo é sinônimo de comida.
A maior distinção entre lobos e ovelhas é a existência do pastor. Os lobos não possuem pastor, eles tem que aprender sozinhos as manhas da sobrevivência, já as ovelhas possuem um pastor que é capaz de morrer pelas suas ovelhas.
Distinguir a diferença entre lobos e ovelhas é perceber como realmente estamos em locais selvagens, onde necessitamos da manha dos lobos para sobreviver. Impressionante como estamos cercados por lobos que só estam perto de você por benefício próprio, sem nenhuma consideração, onde às vezes se você se der mal pode ser vantajoso. É perceptível o sofrimento da vida solitária de um lobo dentro de uma alcatéia. Mesmo no meio de um grupo é cada um por si...
Somos lobos quando vemos o mundo na ótica do lobo, quando aprendemos as manhas de sobrevivência por ter a certeza que ninguém é por nós, que temos que nos virar para viver. A ovelha deixa de ser ovelha quando ela passa a ser carnívora, para ser carnívora ela terá que ter todo o aparato de lobo. Para sermos ovelhas no meio de lobo é necessário termos um foco diferente dos lobos, temos que ter perceber o mundo na ótica de ovelha. Vejo muitos cristãos que possuem a mesma visão de mundo de um não-cristão e que por isso tem um trato social igual ou pior do que um não-cristão.
Onde foram as ovelhas do Senhor? Nas igrejas vejo é muito lobo disfarçado de ovelhas, por não considerar uns aos outros, pelo contrário é ‘cobra comendo cobra’. Por querer o melhor para si, por pensar só em si.
Percebo que o Senhor nos envia como ovelhas no meio de lobos porque enquanto Ele, o Bom Pastor, estiver junto com suas ovelhas nenhum lobo poderá nos fazer mal. Essa é a grande diferença, não preciso pensar muito em mim, não preciso ter manhas de sobrevivência, não preciso ser maior que ninguém, e nem em querer ter maior vantagem, pois temos um pastor e nada nos faltará.
Muito interessante é que o Salmos mais conhecido é o23: “O Senhor é o meu pastor: nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome.”(Sl 23: 1-3) Repilo a idéia de alguns que interpretam “...nada me faltará..” para incluir malefícios; os malefícios vêm quando inventamos de dar uma de lobo, ou quando pelo menos trocamos nossa ótica de ovelha pela ótica do lobo. A ótica da ovelha só vê verde, só vê esperança, enquanto a ótica do lobo só vê sangue e morte.... (Por Ferreira Junior)


Queridos!

O que faz a diferença entre lobos e ovelhas é a presença do Pastor.



Eis que bem-aventurado é o homem a quem Deus corrige; não desprezes, pois, a correção do Todo-Poderoso. Pois ele faz a ferida, e ele mesmo a liga; ele fere, e as suas mãos curam. (Jó 5:17-18).


Eu tenho o privilégio de já ter sido ferido por Deus e Vc?

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