sexta-feira, 1 de abril de 2011

VISÃO DE ADULTO E VISÃO DE CRIANÇA

Éramos a única família no restaurante com uma criança.

Eu coloquei Daniel numa cadeira para crianças e notei que todos estavam tranqüilos, comendo e conversando.

De repente, Daniel gritou animado, dizendo: 'Olá, amigo!', batendo na mesa com suas mãozinhas gordas.

Seus olhos estavam bem abertos pela admiração e sua boca mostrava a falta de dentes.

Com muita satisfação, ele ria, se retorcendo.

Eu olhei em volta e vi a razão de seu contentamento.

Era um homem andrajoso, com um casaco jogado nos ombros,
sujo, engordurado e rasgado.

Suas calças eram trapos com as costuras abertas até a metade e seus dedos apareciam através do que foram, um dia, OS sapatos.

Sua camisa estava suja e seu cabelo não havia sido penteado por muito tempo.

Seu nariz tinha tantas veias que parecia um mapa.

Estávamos um pouco longe dele para sentir seu cheiro, mas asseguro que cheirava mal.

Suas mãos começaram a se mexer para saudar..

'Olá, neném. Como está você?', disse o homem a Daniel.

Minha esposa e eu nos olhamos:

'Que faremos?'.

Daniel continuou rindo e respondeu, 'Olá, olá,amigo'.

Todos no restaurante nos olharam e logo se viraram para o mendigo.

O velho sujo estava incomodando nosso lindo filho.

Trouxeram a comida e o homem começou a falar com o nosso filho como um bebê.

Ninguém acreditava que o que o homem estava fazendo era simpático.

Obviamente, ele estava bêbado.

Minha esposa e eu estávamos envergonhados.

Comemos em silêncio; menos Daniel que estava super inquieto e mostrando todo o seu repertório ao desconhecido, a quem conquistava com suas criancices.

Finalmente, terminamos de comer e nos dirigimos à porta.

Minha esposa foi pagar a conta e eu lhe disse que nos encontraríamos no
Estacionamento.

O velho se encontrava muito perto DA porta de saída.

'Deus meu, ajuda-me a sair daqui antes que este louco fale com Daniel', disse orando, enquanto caminhava perto do homem.

Estufei um pouco o peito, tratando de sair sem respirar nem um pouco do AR que ele pudesse estar exalando.

Enquanto eu fazia isto, Daniel se voltou rapidamente na direção onde estava o velho e estendeu seus braços na posição de 'carrega-me'..

Antes que eu pudesse impedir, Daniel se jogou dos meus braços para os braços do homem.

Rapidamente, o velho fedorento e o menino consumaram sua relação de amor.

Daniel, num ato de total confiança, amor e submissão, recostou sua cabeça no ombro do desconhecido.

O homem fechou os olhos e pude ver lágrimas correndo por sua face.

Suas velhas e maltratadas mãos, cheias de cicatrizes, dor e trabalho duro, suave, muito suavemente, acariciavam as costas de Daniel.

Nunca dois seres haviam se amado tão profundamente em tão pouco tempo.

Eu me detive, aterrado. O velho homem, com Daniel em seus braços, por um momento abriu seus olhos e olhando diretamente nos meus, me disse com voz forte e segura:

'Cuide deste menino'.

De alguma maneira, com um imenso nó na garganta, eu respondi: 'Assim o farei'.

Ele afastou Daniel de seu peito, lentamente, como se sentisse uma dor.

Peguei meu filho e o velho homem me disse:

'Deus o abençoe, senhor. Você me deu um presente maravilhoso'.

Não pude dizer mais que um entrecortado 'obrigado'.

Com Daniel nos meus braços, caminhei rapidamente até o carro.
Minha esposa perguntava por que eu estava chorando e segurando Daniel tão fortemente, e por que estava dizendo:

'Deus meu, Deus meu, me perdoe'.

Eu acabava de presenciar o amor de Cristo através da inocência de um pequeno menino que não viu pecado, que não fez nenhum
juízo; um menino que viu uma alma e uns adultos que viram um montão de roupa suja.

Eu fui um cristão cego carregando um menino que não o era.

Eu senti que Deus estava me perguntando:

'Estás disposto a dividir seu filho por um momento?', quando Ele
Compartilhou Seu Filho por toda a eternidade..

O velho andrajoso, inconscientemente, me recordou:

Eu asseguro que aquele que não aceite o reino de Deus como um
Menino, não entrará nele.' (Lucas 18:17).

Apenas repita esta frase e verá como Deus se move:

'Senhor Jesus Cristo, te amo e te necessito, entre em meu coração, por favor'.

Passe esta mensagem a algumas pessoas especiais.

Não porque você receberá um milagre amanhã..

Mas porque você recebe o milagre todos os dias...

O milagre de estar vivo!!!

O caso Bolsonaro X Preta Gil

O assunto Jair Bolsonaro – Preta Gil
Não assisti ao programa CQC, entretanto, vi a entrevista depois. Em minha opinião o deputado caiu em uma armadilha do programa que tem como objetivo debochar de políticos e autoridades governamentais. Sabendo das posições radicais de Bolsonaro, os produtores trataram de colocar perguntas previamente escolhidas com o objetivo de fazer com que o deputado “abri-se” o coração se expondo. Bolsonaro é sincero e autêntico, mas também ingênuo e “bronco”. Com certeza não é racista, pois se fosse assim não teria negros em seu quadro de funcionários. Está claro que se equivocou na última pergunta achando ainda se tratar do assunto anterior. “homossexualismo”.
Admiro a coragem de Bolsonaro em confrontar o comportamento homossexual. Nós cristãos, que temos a bíblia como regra de fé e prática deveríamos ficar envergonhados porque um deputado que não professa que é evangélico fala aquilo que todos nós não temos coragem de dizer em público, mas assumimos em particular. Com certeza, 99,99% dos pastores e padres desta nação são contra o comportamento homossexual. Infelizmente a maioria não tem coragem de assumir isso. Talvez com medo de ser preso, ou perseguido, ou ter seu nome exposto na imprensa.
Com relação aos comentários sobre Preta Gil, está certo. O comportamento dessa mulher espelha bem a maneira e o meio onde foi educada. Ela chama Bolsonaro de “nojento”. A atriz Taís Araújo disse que teve “náuseas”. Ora se elas podem sentir enjôo pelo comentário do deputado, eu também posso quando fico sabendo do que acontece no BBB por exemplo, nas novelas da Globo, e no meio artístico em geral. Qualquer pessoa normal sentirá “Náuseas” quando abrir os sites abaixo. Veja você mesmo!

www.cidadeverde.com/em-show-preta-gil-diz-que-gosta-de-meninos-e-meninas-27091

www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&uf=1&local=1&template=3948.dwt§ion=Blogs&post=120000&blog=53&coldir=1&topo=3994.dwt

Não podemos permitir que os homossexuais se tornem uma casta privilegiada em detrimento de outros pensamentos ou posições. O Brasil é um país democrático e as opiniões não podem ser censuradas. O Brasil não é o país de “todos”?
EU POSSO SER CONTRA O COMPORTAMENTO HOMOSSEXUAL SEM SER HOMOFÓBICO
Como cristão e Pastor, jamais poderei concordar com o comportamento homossexual, simplesmente porque é anti-bíblico. Acho até que muitos pastores e padres pensam assim e se todos forem presos, podem começar a construir presídios pois a população carcerária aumentará sobremaneira.
Espero sinceramente que através do evangelismo, nós cristãos, venhamos a ser maioria e assim, essas aberrações de leis como esta PL 122 jamais venham manchar a moral de nossa nação.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A CULTURA DO SLOW DOWN

A CULTURA DO SLOW DOWN
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Recebi por e-mail uma dessas mensagens que a gente tem de repassar e guardar cópia para ler, reler e crescer interiormente. A mensagem é especial por vários motivos, mas, principalmente, pelo poder de transformação embutido em sua reflexão e pelo pressuposto de que é possível (e desejável) harmonizar a aparente loucura da vida moderna (competitividade no mundo globalizado, exigências do mercado de trabalho, sucesso profissional, etc) com uma filosofia de vida pessoal pautada na serenidade, paz interior e muita qualidade de vida.

Como? Veja, a seguir, esse relato pessoal (o arquivo que circulou na internet, do qual recebi cópia, não identifica o autor nem a pessoa a quem se atribui o relato).


Há 18 anos ingressei na Volvo, empresa sueca bem conhecida.

Trabalhar com eles é uma convivência muito interessante. Qualquer projeto aqui demora dois anos para concretizar-se, mesmo que a idéia seja brilhante e simples. É uma regra.

Os processos globalizados causam-nos a nós (portugueses, brasileiros, argentinos, colombianos, peruanos, venezuelanos, mexicanos, australianos, asiáticos, etc.) uma ansiedade generalizada na busca de resultados imediatos. Consequentemente, o nosso sentido de urgência não surte efeito dentro dos prazos lentos dos suecos. Eles trabalham! com um esquema bem mais “slowdown".

O melhor é constatar que, no fim, isto acaba por dar sempre resultados no tempo deles (suecos) já que conjugando a necessidade amadurecida com a tecnologia apropriada, é muito pouco o que se perde aqui na Suécia.

E a suécia tem grandes empresas: Volvo, Skandia, Ericsson, Electrolux, ABB, Nokia, Nobel Biocare , etc.

Para se ter uma idéia da sua importância basta mencionar que a Volvo fabrica os motores de propulsão para os foguetes da NASA.

Os suecos podem estar enganados, mas são eles que me pagam o salário. Devo referir que não conheço nenhum outro povo com uma cultura coletiva superior à dos suecos.

Vou lhes contar uma pequena história, para terem idéia desta cultura:

A primeira vez que fui para a Suécia, em 1990, um dos meus colegas suecos apanhava-me no hotel todas as manhãs.

Estávamos em Setembro, já com algum frio e neve. Chegávamos cedo à Volvo e ele estacionava o carro longe da porta de entrada (são 2000 empregados que vão de carro para a empresa).

No primeiro dia não fiz qualquer comentário, nem tão pouco no segundo ou no terceiro. Num dos dias seguintes, já com um pouco mais de confiança, perguntei-lhe: "Vocês têm aqui lugar fixo para estacionar? Chegamos sempre cedo e com o parque quase vazio e estacionas o carro sempre no seu extremo…"

E ele respondeu-me com simplicidade: “É que como chegamos cedo temos tempo para andar, e quem chega mais tarde, já vai entrar atrasado, portanto é melhor para ele encontrar um lugar mais perto da porta. Não te parece?"

Imaginem a minha cara! Esta atitude foi a bastante para que eu revisse todos os meus conceitos anteriores.

Alguns países da comunidade européia já segue o chamado "Slow Food".

A “Slow Food International Association”, cujo símbolo é um caracol, tem a sua sede em Itália (o site na Internet é muito intereressante.www.slowfood.com). O que o movimento Slow Food preconiza é que se deve comer e beber com calma, dar tempo para saborear os alimentos, desfrutar da sua preparação, em família, com amigos, sem pressa e com qualidade.

A ideia é contraposição ao espírito do Fast Food e o que ele representa como estilo de vida.

Verdadeiramente surpreendente, é que este movimento de Slow Food está a servir de base para um movimento mais amplo chamado “Slow Europe” como salientou a revista Business Week numa das suas últimas edições europeias.

Na base de tudo isto está o questionamento da "pressa" e da "loucura" geradas pela globalização, pelo desejo de "ter em quantidade" (nível de vida) em contraponto ao "ter em qualidade", “Qualidade de vida" ou “Qualidade do ser".

Segundo a Business Week, os trabalhadores franceses, ainda que trabalhem menos horas (35 horas por semana) são mais produtivos que os seus colegas americanos e ingleses.

E os alemães, que em muitas empresas já implantaram a semana de 28,8 horas de trabalho, viram a sua produtividade aumentar uns apreciáveis 20%. A denominada "slow attitude" está a chamar a atenção dos próprios americanos, escravos do "fast" (rápido) e do "do it now!" (faça já!).

Portanto, esta "atitude sem pressa" não significa fazer menos nem ter menor produtividade.Significa sim, trabalhar e fazer as coisas com "mais qualidade" e "mais produtividade", com maior perfeição, com atenção aos detalhes e com menos stress.

Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do prazer dum belo ócio e da vida em pequenas comunidades.

Do "aqui" presente e concreto, em contraposição ao "mundial" indefinido e anónimo.
Significa retomar os valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do quotidiano, da simplicidade de viver e conviver, e até da religião e da fé.

SIGNIFICA UM AMBIENTE DE TRABALHO MENOS COERCIVO, MAIS ALEGRE, MAIS LEVE, E PORTANTO MAIS PRODUTIVO, ONDE OS SERES HUMANOS REALIZAM, COM PRAZER, O QUE MELHOR SABEM FAZER.

É saudável refletir sobre tudo isto. Será que os antigos provérbios: “Devagar se vai ao longe" e “A pressa é inimiga da perfeição" merecem novamente a nossa atenção nestes tempos de loucura desenfreada? Não seria útil e desejável que as empresas da nossa comunidade, cidade, Estado ou país, começassem já a pensar em desenvolver programas sérios de “qualidade sem pressa" até para aumentarem a produtividade e a qualidade dos produtos e serviços sem necessariamente se perder “qualidade do ser"?

No filme "Perfume de Mulher" há uma cena inesquecível na qual o cego (interpretado por Al Pacino) convida uma jovem para dançar e ela responde: "Não posso, o meu noivo deve estar a chegar". Ao que o cego responde: “Num momento, vive-se uma vida", e leva-a a dançar um tango. É o melhor momento do filme, esta cena que dura apenas dois ou três minutos. É o melhor momento do filme, esta cena que dura apenas dois ou três minutos.

Muitos vivem a correr atrás do tempo, mas só o alcançam quando morrem, quer seja de enfarte ou num acidente na auto-estrada por correrem para chegar a tempo.

Ou outros que, tão ansiosos para viverem o futuro, esquecem-se de viver o presente, que é o único tempo que realmente existe.

O tempo é o mesmo para todos, ninguém tem nem mais nem menos de 24 horas por dia. A diferença está no que cada um faz do seu tempo.

Temos de saber aproveitar cada momento, porque, como disse John Lennon, “A vida é aquilo que acontece enquanto planejamos o futuro".

Parabéns por ter conseguido ler esta mensagem até ao fim. Decerto haverá muitos que leram só metade para "não perder tempo" tão valioso neste mundo globalizado.

Num tempo em que a igreja tem tanta pressa para formar ganhar, discipular, treinar e enviar, estou pensando seriamente em criar o ministério "SLOW CHURCH" ou Igreja lenta. O objetivo seria remover a TIRANIA DO UREGENTE no corpo de Cristo. Deixando a critério de Deus o tempo das coisas. O que vocês acham?

domingo, 30 de janeiro de 2011

LOBOS E OVELHAS. VOCÊ SABE A DIFERENÇA? (REEDIÇÃO)

LOBOS E OVELHAS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS
O xamanismo é um termo genericamente usado em referência a práticas etnomédicas, mágicas, religiosas (animista, primitiva) e filosóficas (metafísica), envolvendo cura, transe, metamorfose e contato direto entre corpos e espíritos de outros xamãs, de seres míticos, de animais, dos mortos, etc.

A palavra xamã vem do russo, tungue saman corresponde à práticas dos povos não budistas das regiões asiáticas e árticas especialmente a Sibéria (região centro norte da Ásia). Apesar, como assinala Mircea Eliade da especificidade dessas práticas na região (em especial as técnicas do êxtase dos tungues, Iacutes, mongóis, turco-tártaros etc.), não existe, contudo origem histórica ou geográfica para o xamanismo como conhecido hoje, tampouco algum princípio unificador. Outros nomes para sua tradução seriam feiticeiros, médico-feiticeiros, magos, curandeiros e pajés.

Antropólogos discutem ainda na definição xamanismo a experiência biopsicossocial do transe e êxtase religioso bem como as implicações sociais da definição do xamanismo como fato social, uma tradição equivalente à magia enquanto prática individualizada relacionada aos problemas e técnicas e ciência da sobrevivência cotidiana (agricultura, caça, medicina, etc.) ou ao fenômeno religioso, abstrato, coletivo, normatizador. (Dukheim, Mauss)

Xamã

O sacerdote do xamanismo é o xamã, que geralmente entra em transe durante rituais xamânicos, manifestando poderes incomuns, invocando espíritos, plantas etc., através de objetos rituais, do próprio corpo ou do corpo de assistentes e pacientes. A comunicação com estes aspectos sutis da vida pode se processar através de estados alterados de consciência. Estados esses alcançados através de batidas de tambor, danças e até ervas enteógenas.

As variações "culturais" são muitas mas, em geral, o xamã pode ser homem ou mulher, e muitas vezes há na história pessoal desse indivíduo um desafio, como uma doença física ou mental, que se configura como um chamado, uma vocação. Depois disto há uma longa preparação, um aprendizado sobre plantas medicinais e outros métodos de cura, e sobre técnicas para atingir o estado alterado de consciência e formas de se proteger contra o descontrole.

O xamã é tido como um profundo conhecedor da natureza humana, tanto na parte física quanto psíquica.

De acordo com Eliade, entre os manchus e os tungues da Manchúria a tradição dos dons xamânicos costuma ser feita de avô para neto, pois o filho ocupa-se em prover as necessidades do pai, isso no caso dos amba saman (xamãs do clã). Os xamãs independentes seguem a sua própria vocação. O reconhecimento como xamã só pode ser feito pela comunidade inteira depois de uma prova iniciática. Ainda segundo esse autor das referências a distúrbios psicológicos (especialmente no processo de formação) o ideal iacuto de um xamã é: um homem sério, que sabe convencer os que estão à sua volta, não presunçoso nem colérico. Entre os kazak-quirguizes o baqça, guardião das tradições religiosas é também cantor, poeta, músico, adivinho, sacerdote e médico.

Talvez pela experiência do sofrimento antes da iniciação ou experiência de possessão o xamã é confundido com indivíduos portadores de distúrbio mental tipo epilepsia, histeria e psicose, Lévi-Strauss citando os estudos de Nadel e de Mauss na introdução à obra de Marcel Mauss afirma que …existe uma relação entre os distúrbios patológicos e as condutas xamanísticas, mas que consiste menos numa assimilação das segundas aos primeiros do que na necessidade de definir os distúrbios patológicos em função das condutas xamanísticas… afirma ainda, baseado em estudos comparativos, que a freqüência das neuroses e psicoses parecem aumentar nas regiões sem xamanismo e que xamanismo pode desempenhar um duplo papel frente as disposições psicopáticas: explorando-as por um lado, mas, por outro canalizando-as e estabilizando-as

O xamanismo é constante em diversas manifestações indígenas brasileiras. A palavra "pajé", de origem Tupi, se popularizou na literatura de língua portuguesa em referência ao xamã. Seu estudo, descrições de caso e comparação, tem sido recomendado para facilitar a implementação de práticas de assistência à saúde culturalmente adequadas no Brasil a cerca de 4.000 índios pertencentes a 210 povos sob a responsabilidade da FUNASA - Fundação Nacional de Saúde desde agosto de 1999

Xamanismo ou Pajelança – Comunicação com os encantados e entidades ancestrais através de cânticos, danças assim como nos índios Guarani Kaiová e utilização de instrumentos musicais (maracá, zunidores) para captura e afastamento de espíritos malignos tipo mamaés, anhangás, utilização do jejum, restrições dietéticas, reclusão do doente, além de uma série de práticas terapêuticas que incluem: o uso do tabaco (o pajé fuma grandes cachimbos) e outras plantas psicoativas, aplicação de calor e defumação, massagens, fricções, extração da doença por sucção/ vômito, escarificação no tórax e locais inflamados com bico, dentes de animais ou fragmentos de cristais

No Brasil rural e urbano, apesar da tradição multi-étnica dos ameríndios, observa-se a presença dessas práticas médicas-religiosas em comunhão com rituais católicos e espiritualistas de origem africana. Esse xamanismo é conhecido em algumas regiões como pajelança cabocla, culto aos encantados, toré, catimbó, candomblé de caboclo, em rituais de umbanda, culto a Jurema sagrada.

Atualmente no Brasil existem várias vertentes de neo-xamanismo ou xamanismo urbano, entre estas linhas diversos grupos se reúnem para estudar e trocar conhecimentos sobre o tema.
33- Amor

Físico : Prazer expressado na energia sexual - tocando - comendo - amando - cheirando - ouvindo - observando - orgasmo . Expressando-se corporalmente, algo se move na gente. Para se ter mais prazer com o mundo, com outras pessoa e com a gente mesmo.

Mental : Buscar cura real de problemas emocionais, para se comunicar melhor, para aceitar a sí mesmo e aos outros. Buscar aprender a se dar. Honestidade, estima, entendimento.

Emocional : Buscar encontrar devocão, ternura, compaixão, encanto, alegria, êxtase, paixão. Aprende-se sobre a criação, harmonia, níveis profundos.

Espiritual : Verdadeiro sentido da devoção, da transcendência, amor incondicional, aceitação, abnegação, préstimo. Ter a verdadeira dedicação para servir a Todas As Nossas Relações.

Pode-se experimentar profunda conexão com o Criador e sua Criação.









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Frequentemente retratado pelos seres humanos como um solitário, está bem longe disso. O Lobo é um animal comunitário e com uma família amorosa, que frequentemente coloca o bem estar da matilha acima do seu próprio.

Os lobos se acasalam para a vida inteira e são companheiros e pais generosos e amorosos.

Os povos nativos respeitam o Lobo devido aos seus cuidados com o bando, seu amor à família, seus instintos protetores e por sua discriminação em caçar os animais fracos ou doentes de uma manada.

O Lobo em algumas tribos era considerado o " Totem Guardião " e um símbolo da perseverança.

O Lobo pode nos ensinar sobre compaixão e lealdade à família, amigos e crianças. É um animal bom para se trabalhar com ele, especialmente se não lhe foi ensinada a confiança, afinidade e Amor em sua família de origem. Se você vem de um lar abusivo e não funcional, o Lobo pode ensiná-lo a trocar seus padrões dolorosos e negativos adquiridos na infância, por qualidades que podem ajudá-lo a se tornar um adulto amoroso.

Trabalhar com o Lobo pode ajudar a aprender a respeito de amor saudável, perdão, intimidade, confiança, relacionamentos, comunidade, desprendimento e generosidade.


PRESTEM ATENÇÃO:

O LOBO É COMUNITARIO

O LOBO TEM UMA FAMÍLIA AMOROSA

O LOBO COLOCA O BEM ESTAR DA FAMÍLIA ACIMA DO SEU PRÓPRIO

O LOBO CAÇA SOMENTE ANIMAIS FRACOS E DOENTES (OVELHAS INSATISFEITAS?)

O LOBO "ENSINA" SOBRE:": COMPAIXÃO, AMIZADE E RELACIONAMENTO COM CRIANÇAS


ESSA É DEMAIS: QUANDO O LOBO NÃO RECEBEU CONFIANÇA, AMOR E AFINIDADE NA FAMÍLIA DE ORIGEM, TORNA-SE UM "COMPANHEIRO MELHOR"

O LOBO PODE AJUDAR PESSOAS QUE TIVERAM UM LAR DESEQUILIBRADO O RESPEITO, AMOR PERDÃO SAUDÁVEL, INTIMIDADE, CONFIANÇA, DESPRENDIMENTO E GENEROSIDADE.


As informações acima apontam para a incrível semelhança entre o amor de Deus e o amor de um lobo. Será que nós temos tanto discernimento assim para separar uma coisa da outra? Será que já recebemos amor de um lobo achando que era de Deus? Em que podemos nos apegar para estarmos seguros que estamos recebendo amor de Deus e não de um lobo?


A resposta está na Palavra de Deus


“Eis que vos envio como ovelhas entre lobos, sêde prudentes como as serpentes e símplices como as pombas.”
(Mt 10: 16)

Achei intrigante por além de Deus requerer que sejamos como ovelhas, requer que sejamos ovelhas no meio de lobos. Qual a diferença entre lobo e ovelha para que eu possa me identificar? Pensando nisso encontrei três diferenças.
Primeiramente tanto lobos como ovelhas vivem em sociedade, contudo a sociedade dos lobos é caótica, vivem em rivalidade e só vivem juntos por necessidade, enquanto a sociedade das ovelhas é pacífica e uma ajuda a outra, as mais velhas ensinando as mais jovens a perceber o perigo.
Outra distinção é o interesse, enquanto as ovelhas procuram vegetais, os lobos gostam de carne e sangue. As ovelhas não tem prazer e nem pensam no mal dos outros, já para os lobos a morte de um lobo é sinônimo de comida.
A maior distinção entre lobos e ovelhas é a existência do pastor. Os lobos não possuem pastor, eles tem que aprender sozinhos as manhas da sobrevivência, já as ovelhas possuem um pastor que é capaz de morrer pelas suas ovelhas.
Distinguir a diferença entre lobos e ovelhas é perceber como realmente estamos em locais selvagens, onde necessitamos da manha dos lobos para sobreviver. Impressionante como estamos cercados por lobos que só estam perto de você por benefício próprio, sem nenhuma consideração, onde às vezes se você se der mal pode ser vantajoso. É perceptível o sofrimento da vida solitária de um lobo dentro de uma alcatéia. Mesmo no meio de um grupo é cada um por si...
Somos lobos quando vemos o mundo na ótica do lobo, quando aprendemos as manhas de sobrevivência por ter a certeza que ninguém é por nós, que temos que nos virar para viver. A ovelha deixa de ser ovelha quando ela passa a ser carnívora, para ser carnívora ela terá que ter todo o aparato de lobo. Para sermos ovelhas no meio de lobo é necessário termos um foco diferente dos lobos, temos que ter perceber o mundo na ótica de ovelha. Vejo muitos cristãos que possuem a mesma visão de mundo de um não-cristão e que por isso tem um trato social igual ou pior do que um não-cristão.
Onde foram as ovelhas do Senhor? Nas igrejas vejo é muito lobo disfarçado de ovelhas, por não considerar uns aos outros, pelo contrário é ‘cobra comendo cobra’. Por querer o melhor para si, por pensar só em si.
Percebo que o Senhor nos envia como ovelhas no meio de lobos porque enquanto Ele, o Bom Pastor, estiver junto com suas ovelhas nenhum lobo poderá nos fazer mal. Essa é a grande diferença, não preciso pensar muito em mim, não preciso ter manhas de sobrevivência, não preciso ser maior que ninguém, e nem em querer ter maior vantagem, pois temos um pastor e nada nos faltará.
Muito interessante é que o Salmos mais conhecido é o23: “O Senhor é o meu pastor: nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome.”(Sl 23: 1-3) Repilo a idéia de alguns que interpretam “...nada me faltará..” para incluir malefícios; os malefícios vêm quando inventamos de dar uma de lobo, ou quando pelo menos trocamos nossa ótica de ovelha pela ótica do lobo. A ótica da ovelha só vê verde, só vê esperança, enquanto a ótica do lobo só vê sangue e morte.... (Por Ferreira Junior)


Queridos!

O que faz a diferença entre lobos e ovelhas é a presença do Pastor.



Eis que bem-aventurado é o homem a quem Deus corrige; não desprezes, pois, a correção do Todo-Poderoso. Pois ele faz a ferida, e ele mesmo a liga; ele fere, e as suas mãos curam. (Jó 5:17-18).


Eu tenho o privilégio de já ter sido ferido por Deus e Vc?

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Qual o teu preço?

II REIS 03:1-19
1 Ora, Jorão, filho de Acabe, começou a reinar sobre Israel, em Samária, no décimo oitavo ano de Jeosafá, rei de Judá, e reinou doze anos. 2 Fez o que era mau aos olhos do Senhor, porém não como seu pai, nem como sua mãe; pois tirou a coluna de Baal que seu pai fizera.3 Contudo aderiu aos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, com que este fizera Israel pecar, e deles não se apartou. 4 Ora, Messa, rei dos moabitas, era criador de ovelhas, e pagava de tributo ao rei de Israel cem mil cordeiros, e cem mil carneiros com a sua lã. 5 Sucedeu, porém, que, morrendo Acabe, o rei dos moabitas se rebelou contra o rei de Israel. 6 Por isso, nesse mesmo tempo Jorão saiu de Samária e fez revista de todo o Israel. 7 E, pondo-se em marcha, mandou dizer a Jeosafá, rei de Judá: O rei dos moabitas rebelou-se contra mim; irás tu comigo a guerra contra os moabitas? Respondeu ele: Irei; como tu és sou eu, o meu povo como o teu povo, e os meus cavalos como os teus cavalos. 8 E perguntou: Por que caminho subiremos? Respondeu-lhe Jorão: Pelo caminho do deserto de Edom. 9 Partiram, pois, o rei de Israel, o rei de Judá e o rei de Edom; e andaram rodeando durante sete dias; e não havia água para o exército nem para o gado que os seguia. 10 Disse então o rei de Israel: Ah! o Senhor chamou estes três reis para entregá-los nas mãos dos moabitas. 11 Perguntou, porém, Jeosafá: Não há aqui algum profeta do Senhor por quem consultemos ao Senhor? Então respondeu um dos servos do rei de Israel, e disse: Aqui está Eliseu, filho de Safate, que deitava água sobre as mãos de Elias. 12 Disse Jeosafá: A palavra do Senhor está com ele. Então o rei de Israel, e Jeosafá, e o rei de Edom desceram a ter com ele. 13 Eliseu disse ao rei de Israel: Que tenho eu contigo? Vai ter com os profetas de teu pai, e com os profetas de tua mãe. O rei de Israel, porém, lhe disse: Não; porque o Senhor chamou estes três reis para entregá-los nas mãos dos moabitas. 14 Respondeu Eliseu: Vive o Senhor dos exércitos, em cuja presença estou, que se eu não respeitasse a presença de Jeosafá, rei de Judá, não te contemplaria, nem te veria. 15 Agora, contudo, trazei-me um harpista. E sucedeu que, enquanto o harpista tocava, veio a mão do Senhor sobre Eliseu.16 E ele disse: Assim diz o Senhor: Fazei neste vale muitos poços. 17 Porque assim diz o Senhor: Não vereis vento, nem vereis chuva; contudo este vale se encherá de água, e bebereis vós, os vossos servos e os vossos animais. 18 E ainda isso é pouco aos olhos do Senhor; também entregará ele os moabitas nas vossas mãos, 19 e ferireis todas as cidades fortes e todas as cidades escolhidas, cortareis todas as boas árvores, tapareis todas as fontes d'água, e cobrireis de pedras todos os bons campos. 20 E sucedeu que, pela manhã, à hora de se oferecer o sacrifício, eis que vinham as águas pelo caminho de Edom, e a terra se encheu d'água:

A Comad tem uma “Palavra” para 2011. “ANO DE ELISEU”. Estamos dissecando este tema extraindo os princípios que nos levarão a ter direito a unção e honra dobrados. Na semana anterior falamos sobre os quatro pré-requisitos para herdarmos esta promessa. Esta semana falaremos sobre nosso comportamento diante das pressões.

Antes de continuar, precisamos entender o momento historio que Israel vivia. Era um reino dividido entre o reino do norte, também chamado de Israel cujo rei era Jorão, filho de Acabe. É... aquele mesmo que era casado com Jezabel, a mulher que conseguiu fazer com que o profeta Elias tivesse medo. O outro reino era o do sul, também chamado Judá cujo rei era Josafá. Havia ainda o Reino de Edom ao sul do mar morto. Esse reino era formado pelos descendentes de Saul. Seu rei não tem o nome citado.
O profeta Eliseu, era um profeta do sul (Judá). Note que houve uma mudança geográfica. Elias era profeta do norte, seu discípulo Eliseu era profeta do sul (Judá). Isso tem um significado profético que discorreremos mais a frente. Eliseu estava em aliança com Josafá. Acontece que, com a morte do Rei Acabe, os habitantes de Moabe (moabitas), perceberam a oportunidade de independência, por quê? Porque no reinado de Davi, as terras de moabe foram conquistadas e anexadas a Israel. Os moabitas pediram a Davi que os deixassem permanecer naquelas terras, mesmo perdendo a independência. Davi consentiu, mas exigiu o pagamento de pesados impostos como você pode ler no texto. Com a morte de Acabe, houve uma tentativa de rebelião em moabe. Como o problema era com reino do norte(Israel), Jorão seria o alvo desta rebelião. Com medo, solicitou aliança com Josafá e também ao rei de Edom. Depois de planejaram invadir a terra dos moabitas pelo deserto ao sul do Mar Morto, ao chegar próximo a Moabe, percebeu um erro estratégico: não havia água!! Soldados, cavalos e gado morreriam de sede. Nessa hora lembram-se do profeta e pedem socorro, ao seguirem a orientação profética obtiveram a vitória.
O que aprendemos:
1) Jorão mudou seu posicionamento pelo medo.
Precisamos tomar cuidado com as pressões. Muitas pessoas mudam de opinião e traem seus princípios pela pressão externa que pode ser de familiares, chefes, colegas, etc. A esses indivíduos chamamos de “Volúveis”. A bíblia chama de “Coração dobre”. São pessoas que não podemos confiar. Sua base moral não é sólida e a qualquer momento podem mudar seus princípios de acordo com a pressão a qual estão submetidos. Note como Jesus se posicionou em relação a sua família: - minha família e meus irmãos são aqueles que fazem a vontade de meu Pai. A preocupação de Jesus era de não esmorecer sob a pressão de laços emocionais. Vemos o mesmo posicionamento diante de Pilatos, a pressão da tortura e a possibilidade de ser liberto, não foram fortes o suficiente para remover Jesus de seu propósito. Ao ouvir de Pilatos que tinha autoridade para soltá-lo, Jesus retrucou dizendo que nenhuma autoridade teria se do alto fosse dada. Um exemplo antagônico foi o de Judas que em nome de uma ideologia política, traiu o mestre. São as pressões meu filho!!!!
Qual é o teu preço? Qual a pressão que comprará os teus princípios? Ou teu chamado? Você está à venda?

2) Quando estamos sob pressão, tendemos a assumir o controle da situação. Jorão Fez aliança com josafá, Josafá fez aliança com Jorão, que fizeram aliança com o rei de Edom e traçaram seu plano para derrotar os moabitas. Acabaram no deserto, sem água e a ponto de serem destruídos. Quantas pessoas hoje estão sofrendo porque assumiram o controle de suas vidas? Pense no sofrimento que hoje você passa, talvez seja fruto de uma atitude independente no passado. Você não orou, não ouviu Deus, não buscou a direção profética, resultado: DESERTO!

3) Precisamos restaurar o profético em nossas vidas, precisamos deixar que Deus controle nossas vidas, mesmo que as pressões estejam grandes. Aliás, é principalmente neste momento que a Dependência de Deus torna-se mais necessária ainda. Quando parecia perdido, Jorão lembra-se de Eliseu e mesmo sem ter compromisso com o Rei do norte, por fidelidade a Josafá, socorre os “abestados”. Que seguindo a orientação profética lograram êxito.

Qual o teu preço?
Você é negociável?
Teus princípios e teu chamado estão à venda?

Como Pastor da Comad, quero declarar que minha família, bem como todos os filhos espirituais que congregam conosco são “INEGOCIÁVEIS”.

A resposta de Deus quando o Diabo perguntou teu preço foi:
- meu filho não está à venda!

CHORA DIABO!!!!