terça-feira, 1 de junho de 2010

avivamento e caráter

O Senhor tem uma proposta de restauração. Enquanto o diabo tem um sistema de deformação. O sistema de deformação de satanás consiste no princípio da sanguessuga: “A sanguessuga tem duas filhas, a saber: Dá, dá. Há três coisas que não se fartam, sim, quatro que não dizem: Basta: A sepultura, a madre estéril, a terra que não se farta, e o fogo, que nunca diz: Basta”. ( Provérbios 30: 15 – 16)

Este princípio com que a pessoa só pense nela, só pense em tirar vantagem, só queira benefícios sem levar em consideração as implicações deles decorrentes. Nós temos convivido com pessoas de caráter deformado no decorrer de nossa história. Se fizermos um estudo da história humana, veremos que pessoas como Adholf Hitler e outros grandes “conquistores” possuíam características deformadas de caráter. Muitos deles usavam as mesmas como “molas propulsoras” para suas conquistas. A humanidade aprendeu a conviver com estas deformações com certa passividade.

Embora não concordasse com tais qualidades, permitia sua permanência porque, de alguma forma, se sentia beneficiada por elas. A Alemanha era uma nação “forte”. Tinha espírito de conquista. Soberania. Comia migalhas e achava que era tudo. Muitas vezes, a Igreja possui esta passividade, tendo líderes com caráter deformado.

O referencial da Igreja é Cristo. É compreensível que o mundo adote estes homens e os aceitem com certa normalidade, mas a Igreja tem um referencial elevado: Jesus Cristo. Ele deixou passos, ensinamentos, uma série de elementos e objetivos para direcionar a sua Igreja.

A Igreja foi projetada para ser uma comunidade terapêutica, com uma proposta radical e confrontante, uma proposta em que não se pode aceitar tais deformações, porque o parâmetro de caráter e liderança é Jesus. Um dos traços de deformação é a incapacidade de conviver no espaço delimitado por Deus.

A deformação vai entrando na Igreja e tornando-se aceitável em relação á, de obreiros etc. Começa a surgir uma troca nos princípios de Deus. A Igreja assume as bênçãos aparentes da vida dessas pessoas sem confrontar seu caráter. O querer a bênção é um sentimento legítimo, mas não devemos nos deixar embriagar por ele, a tal ponto que a bênção deturpe nosso sentido de interpretação, de análise e de coerência. Muitas vezes, nos deixamos embriagar por bênçãos e esse embebedamento cega-nos ao ponto de não vermos criteriosamente, na nossa vida e nas pessoas que nos cercam, alguma situação de deformação de caráter.

A igreja deve ser o referencial saudável da sociedade, porque tem a vida de Jesus. Ela não deve ser vendida por bênçãos ou por interesses políticos. Ela não deve ser vendida por bênçãos ou interesses políticos. Ela faz história quando é formada por homens de caráter inflexível, que não se dobram diante de homem algum, de interesses pessoais ou quaisquer coisas que comprometam os princípios que Jesus estabeleceu.
Muitos homens de Deus foram até o fim em suas convicções em Cristo, foram para prisões, foram espancados, mas mantiveram o testemunho de Jesus até o derradeiro dia de suas vidas. Foram marcados em seus corpos com dor, com sofrimento, isolamento e alguns até com a morte, mas foram fiéis. Não esqueceram da cruz em troca de favores, conforto ou benefícios. É de homens assim que a Igreja precisa. A Igreja deve ser o sal da terra. Ser composta de homens e mulheres de integridade que não se flexionam para os desejos carnais.

Trecho extraído do Livro Avivamento
Bispo Robson Rodovalho
Igreja Sara Nossa Terra

Nenhum comentário:

Postar um comentário